Nosso eterno cômico vagabundo, Charles Chaplin eternizou no cinema memoráveis temas que de forma lúdica e criatividade extrema, com arte e muito bom senso, definiram atitudes e comportamentos que nortearam o os indivíduos naquele contexto histórico.
É possível ver que ainda hoje, a crítica feita de forma magistral por Chaplin, é totalmente atual e contextualizando pro agora, vejo que nos comportamos tal qual descreveu mostrando no filme a forma mecânica individualista que nos tornamos. Creio que hoje mais que antes. Podemos nos perguntar, como assim? A critica dele ocorre nos tempos da revolução industrial, quando da mecanização do trabalho, da migração das pessoas do campo para a cidade e o advento das guerras mundiais.
Mas penso que hoje extrapolou em muito os limites propostos por ele. Diversificamos o trabalho, mas enlouquecemos na correria para atender às necessidades sempre urgentes de sobrevivência para mantermos um padrão de vida razoável de existência.
Corremos de um lado para o outro, tentando atender a múltiplas necessidades. Trabalhamos em vários lugares para dar conta de muitas demandas. hoje as máquinas são os computadores. Estamos funcionando na velocidade das fibras ópticas, das ondas eletromagnéticas. É @.com, nos falamos por e-mails e vamos ao oco do mundo em poucos segundos. Tão lonje e tão perto...
O preço que pagamos é tão caro quanto antes. Continuamos a apertar botões, como mostra Chaplin no filme; só que agora de computadores, de celulares, de Ipods... e travamos relações virtuais, baseadas em perfis inventados, construídos para esconder e prontamente agradar sem sequer experienciar a relação.
Atingimos muitas metas, chegamos aos mais diversos lugares sem sequer sair da nossa cadeira; mas por outro lado aumentamos nossa solidão; criamos mais pânico, estamos mais ansiosos; desenvolvemos mais depressão; temos mais medo e consequentemente geramos mais agressividade.
Tempos modernos?! Sabemos mais sobre tudo e menos sobre nós mesmos. Nos fechamos mais na caverna e compartilhamos menos.
Quero Tempos Modernos do chegar junto; do facilitar o encontro; do olhar no olho; do tocar o coração; do trocar sorrisos, beijos e abraços; do dizer ao vivo e a cores: "que bom estar com você!" ou "Eu te amo!"...
Quero os Tempos Modernos, do poder chegar mais rápido ao encontro do outro; da possibilidade de encontros reais; de ser mais , que ter mais...
Quero os Tempos Modernos, do aproveitar melhor o tempo; do poder ser mais livre pra escolher; do poder ter mais oportunidades pra escolher seguramente; de poder experienciar mais e de não ter medo de SER FELIZ!
É possível ver que ainda hoje, a crítica feita de forma magistral por Chaplin, é totalmente atual e contextualizando pro agora, vejo que nos comportamos tal qual descreveu mostrando no filme a forma mecânica individualista que nos tornamos. Creio que hoje mais que antes. Podemos nos perguntar, como assim? A critica dele ocorre nos tempos da revolução industrial, quando da mecanização do trabalho, da migração das pessoas do campo para a cidade e o advento das guerras mundiais.
Mas penso que hoje extrapolou em muito os limites propostos por ele. Diversificamos o trabalho, mas enlouquecemos na correria para atender às necessidades sempre urgentes de sobrevivência para mantermos um padrão de vida razoável de existência.
Corremos de um lado para o outro, tentando atender a múltiplas necessidades. Trabalhamos em vários lugares para dar conta de muitas demandas. hoje as máquinas são os computadores. Estamos funcionando na velocidade das fibras ópticas, das ondas eletromagnéticas. É @.com, nos falamos por e-mails e vamos ao oco do mundo em poucos segundos. Tão lonje e tão perto...
O preço que pagamos é tão caro quanto antes. Continuamos a apertar botões, como mostra Chaplin no filme; só que agora de computadores, de celulares, de Ipods... e travamos relações virtuais, baseadas em perfis inventados, construídos para esconder e prontamente agradar sem sequer experienciar a relação.
Atingimos muitas metas, chegamos aos mais diversos lugares sem sequer sair da nossa cadeira; mas por outro lado aumentamos nossa solidão; criamos mais pânico, estamos mais ansiosos; desenvolvemos mais depressão; temos mais medo e consequentemente geramos mais agressividade.
Tempos modernos?! Sabemos mais sobre tudo e menos sobre nós mesmos. Nos fechamos mais na caverna e compartilhamos menos.
Quero Tempos Modernos do chegar junto; do facilitar o encontro; do olhar no olho; do tocar o coração; do trocar sorrisos, beijos e abraços; do dizer ao vivo e a cores: "que bom estar com você!" ou "Eu te amo!"...
Quero os Tempos Modernos, do poder chegar mais rápido ao encontro do outro; da possibilidade de encontros reais; de ser mais , que ter mais...
Quero os Tempos Modernos, do aproveitar melhor o tempo; do poder ser mais livre pra escolher; do poder ter mais oportunidades pra escolher seguramente; de poder experienciar mais e de não ter medo de SER FELIZ!
Belo texto, Silvia!!
ResponderExcluirSabemos disso, sentimos isso, porém, parece que cada vez mais nos enrroscamos nessas armadilhs todas, bem definidas por vc.
Beijos e, no +, MÚSICAEMSUAVIDA!!
www.macleim.com.br