quinta-feira, 27 de maio de 2010

O CERTO OU ERRADO?


Amigos, já observaram que vivemos diante de estar sempre fazendo as coisas do modo certo ou do modo errado? O que nos leva a ter tal preocupação? Vamos aos lugares pensando.. usamos a roupa certa? Fazemos o que deveria? Se estamos com alguém, nos preocupamos em fazer tudo para não deixar nada fora do lugar para que fiquem contentes, para que tudo aconteça bem e nenhum furo seja dado.

Quantas vezes nos vemos diante desse dilema? Precisamos ser aceitos no ambiente que frequentamos e criamos uma máscara, um trejeito, uma personagem esperando que dê certo. Que todos gostem, que nos aplaudam, que nos acolham, que nos recebam. Certo ou errado?

Outro dia li um texto de Leila Ferreira, que me fora enviado por uma amiga, que trazia esta reflexão. Me chamou a atenção que o que o texto dizia era exatamente uma expressão da realidade que pautamos pra estar na vida. Ela pergunta "quando é certo?" ou "até que ponto é certo?" Uma pessoa casa com alguém, depois de ter namorado um tempão e aí descobre em um mês que era a pessoa errada? Era "certo" até colocar a aliança. Ou quando você vai comprar uma roupa, prova todas da vitrina e a vendedora olha e diz, essa ficou ótima; mas você se sente ridícula, esquisita com a sensação de estar totalmente disforme e se sente melhor com algo mais simples e sem tanto galamour ou sem tanto detalhe...

Ainda tem aquele dia que você sai com seus amigos pra se divertir, nunca bebeu, mas toma um porre homérico de ir parar no hospital e depois se sentir o Ó, por ter feito uma estupidez e tem o acolhimento de seus amigos e você fica melhor.

O mundo está cheio, repleto de regras que fazem a gente entrar numa de dor e sofrimento por esta briga ontológica de certo e errado. E nesse mesmo texto ainda é dito que "viver é eventualmente poder escorregar ou sair do tom". Ele está certo. E por que não? Que mal faz desafinar um pouco? Sair da linha ou desparafusar o juízo um instante?

Por quê fazer exatamente o que a convenção social nos pede sempre? Seja bonzinho; não pise na bola; não erre nunca; faça tudo nos conformes; seja sempre alegre; esteja sempre de bem com a vida; não emudeça; não se deprima, isso não é pra acontecer com você; tire só notas boas; você é inteligente, não pode fazer besteiras; perdoe sempre; dê a outra face; faça o que todo mundo faz, nem mais nem menos.

Vivemos numa corda bamba tentando nos equilibrar de diversas formas pra conseguir responder às solicitações que nos são impostas pela sociedade. Fazemos um esforço muitas vezes sobre-humanas para dar conta dessas questões todas. Jazz ou Blues? MPB ou Forró? Rock ou Brega? Chega a ser cruel muitas vezes não?

Então volto a concordar com o texto: "Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso." O texto de Leila Ferreir está na íntegra no blog Caixa de Pandora e na Revista Marie Claire nº227 - Fevereiro 2010 - Coluna Final Feliz.






terça-feira, 25 de maio de 2010

ENTRANDO NO QUARTO ESCURO... MERGULHANDO NO VAZIO FÉRTIL...


Voltemos a falar de música, e ela nos proporciona infindáveis experiências. Vivemos alegrias, tristezas, paixões... Mas a vivência da qual falo com carinho e certa propriedade, é a do mergulho no vazio fértil, a entrada no quarto escuro. Aquela viagem que nos proporciona o encadeamento de ideias, o desvelar dos mistérios, o aprofundamento do si mesmo...o vislumbre da essência.

Não entramos de mãos vazias, ao contrário, entramos de mãos, corpo e alma cheios de possibilidades necessitando estar nesse ócio criativo, nesse espaço especial para sentir, palpar esse mar... de possibilidades.

Temos nesse universo o homem e seu instrumento, o homem e seus medos, o homem e seus pensamentos, o homem e seu(a) parceiro(a), o homem e sua mente fértil, o homem e sua música, o homem e seus devaneios, o homem e somente o homem...

A música nos brinda com sua linguagem única, ímpar, a integralidade da experiência. Não importa se só instrumental ou letrada. Importa se, melodiosa, intensa, hipnótica, dinâmicamente reflexiva.

Fechemos os olhos e nos deixemos envolver... quebremos o silêncio de nossos ouvidos surdos, mergulhemos, adentremos na matemática mecânica das notas tecidas pelas mãos, corações e mentes desses músicos maravilhosos, cuja sensibilidade alcança a profundidade "in conteste" desse quarto escuro, desse vazio fértil.

Fechemos os olhos e nos deixemos levar nessa viagem de sons e imagens promovidos pela nossa mente e nossos incautos sentimentos. Deixemo-nos mergulhar nesse oceano de possibilidades e nos permitamos sentir ao máximo as emoções que esse mergulho possa nos dar.

O que encontraremos? Não sei! o que viveremos? Não sei! O que descobriremos? Não sei! O que visualizaremos? Não sei! Dependerá de nosso envolvimento... de nossa coragem... de nossa desenvoltura... de nossa vontade... de nossa necessidade...

O fato é que momentos como esses, se repetem inúmeras vezes vida a fora e nos brindam com um potencial criativo que não sabemos até estar nesse vazio... nesse quarto... sozinhos, acompanhados, com música, sem música, lá estamos e vamos combinar... é simplesmente maravilhoso!!






sexta-feira, 21 de maio de 2010

VAZIO FÉRTIL ... NO QUARTO ESCURO...


Há pouco, fomos agraciados com a notícia do lançamento do cd do grande músico Everaldo Borges, intitulado "NO QUARTO ESCURO", cuja idéia é um lugar pra estar de forma produtiva.Diga-se de passagem lindo trabalho.Me chamou atenção o título escolhido e a ideia por trás do título. E ao ouvir a música título, tive a real sensação de que ela nos leva a este ambiente. Então me lembrei de uma temática falada pela Gestalt-Terapia que é o VAZIO FÉRTIL. Resolvi fazer uma analogia entre os termos que creio ter certa similaridade.

Podemos traduzir o VAZIO FÉRTIL, como aquele(s) momento(s) que nos recolhemos, nos fechamos em nós mesmos em busca de respostas para nossas questões existenciais. Momento em que nos inquietamos com as situações, emoções, sentimentos diversos... momentos de reflexão aprofundada, um mergulho em si mesmo. É o vazio que promove, ressignifica, constrói...

NO QUARTO ESCURO, penso não ser diferente. É também o momento ou os momentos em que nos recolhemos, para pensar, analisar, reformular, "viajar", ou simplesmente se ater consigo mesmo. É o momento de solitude, o momento de estar só com seus botões, com seus medos, com seu self. Momento em que há o recolhimento para a sombra; onde aquele livro é lido pausadamente, onde a mente impõe o ritmo do pensamento e da ação; onde o coração pode bater em descompasso... onde o que se sente é terminantemente inexplicável; onde só se cabe um; onde o silêncio muitas vezes grita aos ouvidos moucos; onde tempo e espaço se confundem; onde os conceitos espontaneamente se desconstróem se espalhando em numerosos cacos desconexos e se reagrupam depois com novo significado.

E como diz meu precioso amigo, "quem nunca nunca viveu bons momentos em um quarto escuro?" Quem nunca mergulhou no seu vazio e não o reconheceu fértil? Essa é a idéia do quarto escuro, do vazio fértil. Oportunizar o encontro consigo mesmo; o enfrentamento dos demônios: do desenvolvimento da criatividade, a auto-descoberta; o mar de possibilidades...





segunda-feira, 17 de maio de 2010

COISAS SIMPLES, SIMPLES COISAS...


Por quê temos o dom de complicar as coisas? Estamos vivendo tempos de atenção plena às coisas mais elaboradas, mais cheia de complicações e que nos custam tempo, dinheiro. Vivemos de modo que as coisas simples como um abraço, um olhar, um aperto de mão, um afago... não têm mais espaço para serem praticados.

Acordamos a mil por hora, fazendo tudo desarvoradamente, sem nos ater ao desgaste que nos proporcionamos. Perdemos de fazer os rituais. Abandonamos os hábitos simples. acordar, espreguiçar, levantar calma e tranquilamente tornou-se um luxo que não dispomos mais. Vivemos escravos do relógio, dos compromissos, da servidão da modernidade.

Não sentamos mais à mesa para degustar uma comida, conversar até gastar, confraternizar com a família e/ou os amigos. Trocar sorrisos, um simples bom dia, um "olá como vai?" é ousadia demais para se fazer se não for interpretado como assédio ou abuso.

Corremos para lá e para cá e não fazemos mais amigos como antes. Nos falamos ao celular, via internet e criamos mitos difíceis de alcançar. Não andamos mais descalços, mas de salto alto sempre; evitamos o toque e o contato corpo a corpo, virou apelo sexual.


O simples bater do vento no rosto num passeio alegre de caminhar ao entardecer ou numa bela manhã de sol, se torna sinônimo de medo de encontrar o inesperado mal-feitor de plantão.


Deitar na rede, tomar um suco, andar de mãos dadas, trocar carinhos, conversar amenidades... Brincadeira de criança, só nas lembranças de nossos avós. Dançar ciranda, brincar na rua, jogar aquela bola, são todas, coisas de um passado distante.


Não somos mais os mesmos é verdade, perdemos o contato com as coisas simples. Complicamos mais do que devíamos. Nos estressamos muito pra nos lembrar que precisamos de tão pouco...

Quero um pouco disso: falar abobrinha, ouvir música no rádio, tomar um sorvete de casquinha, dizer eu te amo um dia, fazer pequenique com toalha no chão e formiga no sanduiche, tomar banho de cahoeira, comer bem devagarinho, olhar nos olhos e simplesmente sorrir sem medo de ser feliz!!


Coisas Simples (Andréa Vanucci)

Um pôr-do-sol iluminado

Um abraço apertado

Seu sorriso
Lindo só pra mim
Passear pela lagoa
Num domingo
Assim à toa Conversar sem pressa
De chegar ao fim
Apenas coisas simples
Simplesmente boas demais

Apenas coisas simples

Simplesmente boas demais

Um sorvete no verão

Lua nova na paixão
Ler um livro, ver um filme bom
Cabra-cega, pique-esconde

Viajar no tempo, ouvir o Tom

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domingo, 16 de maio de 2010

POESIA EM MOVIMENTO


Que coisa mais linda é a poesia. Que delícia fazer amor com as palavras. Que delícia traduzir-se nas letras aparentemente "cacos inconexos". Que fazer com essa forma de expressão a não ser vibrar, viajar, se encantar... É deveras ambicioso dizer-se em palavras. Fazer-se compreender entre rimas e métrica perfeita; entre estrofes e versos incontestes.

Poesia, palavras em amplo e total movimento. Movimento que se amplia a cada exposição do sentimento dos autores. Palavras que não se medem, se espalham, se ampliam. Palavras que dizem dos meus, dos teus, dos nossos amores, dores, encantos e desencantos.

Poesia que acalma a mente, descreve o coração, explica a solidão, nos aquece de emoção. Brincadeira com a simples intenção de encantar nossos ouvidos e dar sentido afetivo às palavras. É o jogo de palavras que narra histórias, é a emoção nas palavras, é a palavra ritmada, é palavra que toca a alma, é a palavra na forma livre, importando apenas o sentido.

Hoje vi um show de poesia: PAPEL NO VARAL. Uma brincadeira séria de viver essa delícia de conversar com os poetas; de mergulhar nas suas falas, de sentir plena magia, de saber dos meus amigos, de compartilhar com novos conhecidos a arte de autores de vários cantos e a música de muitos encantos. Dizer, sentir, ouvir e se arrepiar de ver se dizer coisa comum transcendendo ao mundo fático.

Muitos autores, muitas formas de falar, muita magia no ar. Salve a poesia, salve essa maravilhosa ideia de expressar a linguagem da alma. A ideia de Ricardo Cabús é fantástica. Arrefece nosso coração, nos traz de volta a magia. E tome poesia!!!

Quero Colo


Quero um colo que me receba na sua simplicidade .
Que me acolha a alma .

Que me segure e me proteja.

Quero um colo que me deixe à vontade e não me prenda.

Que receba minha carência

Que eu possa ficar um pouco feito menina.

Quero um colo que me inspire força e alegria.

Que alimente minha coragem de lutar.

Quero um colo de alguém que me chame, que me envolva.

Que me acalme a dor de ser, de viver.

Que me proponha novas escolhas,

Que não me faça chorar, mas me deixe chorar.

Que não me fale nada, mas me deixe falar.

Que me escute com ouvidos plenos e encaixes perfeitos.

Que esteja ali junto de mim, sem pressa,
e, que me tenha... se precisar.

Sílvia Teixeira
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Quando te encontrar

Quando te encontrar

Talvez te abrace e te beije.

Talvez te olhe provocantemente e sorria.

Talvez pule nos teus braços e te deixe embaraçado.

Talvez te diga “oi como vai?”, “que bom te ver”...

Talvez não diga nada.

Talvez apenas te olhe e te deixe ir

E simplesmente, manifeste minha saudade.

Sílvia Teixeira

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Motivo
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei.
Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto.
E a canção é tudo.

Tem sangue eterno a asa ritmada.

E um dia sei que estarei mudo: — mais nada.

Cecília Meireles

terça-feira, 11 de maio de 2010

LUZES DA RIBALTA


A ribalta se acende nesta sexta-feira dia 14, pra comemorar o Dia do Teatro. As cortinas se aprontam, as bambolinas se agitam, o palco cuidadosamente se enche de magia, nas cochias um reboliço, os camarins fervilham de ansiedade, a plateia... a plateia espera impaciente pela história, pelas emoções, pelos...aplausos!!!

Quantas emoções construídas e vividas pelos atores em cena; que vêm ao palco trazendo recortes da vida cotidiana, ou divagações das maravilhosas mentes criadoras. Dramas comédias, Musicais, fantasias imaginadas sob o prisma dos autores e explicitada pelos criativos e imaginativos Diretores, em cenas cobertas de detalhes... de cores... de luzes...
As cortinas se abrem! A música, enche os ouvidos, contaminando a todos em trilhas encantadas e rigorosamente escolhidas pra dar sentido ao texto e ao contexto. Pra compor as cenas vividas e refletidas no grande público.

As luzes dão o matiz, colorindo as formas e dando movimento às ações de cada personagem encenado. Contam-se historias de toda sorte, apresentam-se ideias das mais mirabolantes, caras e bocas dão expressão às emoções que vão ao encontro de cada coração e este dá a todos pulsação e movimento diferentes. Intérpretes, interpretados, conteúdo, técnica, tecnologia... O teatro é assim: vivo, cheio de movimento, cheio de possibilidades, cheio de... magia.
Aos amantes, viventes, construtores, frequentadores, trabalhadores desta arte, todo o carinho e respeito. Parabéns e agradecimentos.

Este dia 14 de maio, é dia de Linda Mascarenhas, de Pedro Onofre, de Ronaldo de Andrade, de Otávio Cabral, de Homero Cavalcante... de Nelson Rodrigues, de Paulo Autran, de Fernanda Montenegro... dia de Charles Chaplin... de todos os atores e atrizes, diretores, contra-regras, iluminadores, sonoplastas, autores, camareiros, figurinistas, maquiadores, plateia. É dia de lembrar, contar muitas histórias. De viver inúmeras emoções; de cantar e dançar muitas músicas... É dia de celebrar o espaço mágico do ser humano poder viver sua grandiosa imaginação.



domingo, 2 de maio de 2010

RESILIÊNCIA - A ARTE DE SER FLEXÍVEL


Muitas pessoas já se viram diante do fatos que compromentendo sua estrutura, que se vendo em situações de alto estresse, que estando em meio a muita tensão perdas e/ou crises, precisam dar a volta por cima. Precisam rever seus conceitos, reformular as estratégias, reformular seus valores, ampliar a fé, aumentar auto-estima e seguir em frente.

Vencer dificuldades, obstáculos, por mais traumáticos que sejam... fazem com que encontrem novos caminhos; fazem com que descubram suas fortalezas, seus talentos, sua potencialidade humana. A questão da resiliência tem origem na infância ainda. Pesquisas mostram que a forma como os processos cognitivos do sujeito se instalaram, são definitivos no desenvolvimento da resiliência. Tem a ver com a subjetividade. O fato de ter aprendido a ser flexível na sua vida, faz com que esse sujeito desenvolva isso pela vida a fora nas adversidades que encontrar.

Flexibilidade é colocada aqui como uma qualidade de o ser humano possuir que lhe garanta a condição de ser criativo, de criar condições que possam facilitar saídas quando tudo possa parecer perdido. Quando tudo se mostrar difícil. Juntamos a isso a forma como os vínculos são formados. Os elos de ligação que são possíveis junto aos afetos de fazer pra criar as redes de sustentação.

Ser resiliente, é ser dotado de um padrões de comportamento de defesa, de adaptação que permitem ao sujeito administrar as emoções, que é a habilidade de se manter calmo diante das pressões; ter um controle dos impulsos, ou seja, não agir impulsivamente; ter otimismo, que sugere a idéia de que as coisas vão mudar; ser capaz de analisar o ambiente, identificando as causas do problema; ter empatia, é a habilidade ler os estados emocionais das pessoas; e auto-eficácia, que é a convicção de ser eficaz nas ações.

As pessoas que desenvolvem essa condição passam pelos problemas com mais condições emocionados que outras. Se recuperam rápido das crises, dos desastres que passam. É um termo muito usado pela psicologia de crises, pela psicologia positivista. No atual momento, tem se falado muito disso, tem se estudado bastante o termo. É algo muito presente frente aos enormes problemas emocionais que temos passado. Crises, emocionais, sociais, ambientais... Mas ainda é um assunto novo, que merece mais pesquisas e mias estudos.

O que antes pertencia a Física tão somente, hoje, está sendo empregado pela psicologia e pelas ciências humanas em geral. A Física nos diz que é a propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura em sua estrutura e depois disso voltar ao normal.

Nos seres humanos é assim, ele depois de ser submetido ao estresse, volta a sua forma anterior com algumas modificações, algumas reformulações, algumas reestruturações. E segue em frente, continua sua caminhada.